A utilização do eucalipto diminui a devastação das florestas nativas, pois é uma árvore de crescimento rápido com ótima resistência a pragas quando tratada.Trabalhamos com madeira de eucalipto proveniente de reflorestamento, plantados em Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo. O tratamento utilizado é seguro,pois as formulações comerciais existentes são estabelecidas por normas nacionais e internacionais, balanceadas em função da máxima eficiência em relação aos insetos, fungos e brocas, e mínima lixiviação dos elementos químicos, ficando sempre abaixo dos valores de toxidez toleráveis para o meio ambiente.

Os valores aceitáveis de retenção e penetração de produtos químicos na madeira são testados regularmente em laboratório especializado, possibilitando um controle de qualidade rigoroso, tanto da solução preservativa como da madeira tratada. A qualidade do produto acabado, obtém a durabilidade esperada de 25 anos (embora por norma, a garantia do produtor seja de 15 anos). Este valor pode ser estendido mediante a adoção de um programa de manutenção preventiva, com previsão de inspeções periódicas (em geral a partir do oitavo ano) e, se necessário, o emprego de medidas curativas, como o reforçoin locodo tratamento, com substâncias específicas para esse fim.

Programas desse tipo são usados, com pleno êxito, em países como os Estados Unidos que consomem cerca de seis milhões de postes preservados por ano em suas linhas de eletrificação. A durabilidade obtida quando o poste de eucalipto é tratado em autoclave é tal que o seu custo anual é inferior ao poste de qualquer outro material concorrente.

Árvore de origem australiana, de rápido crescimento, possui mais de 400 espécies e se adapta a diversos tipos de solo e clima. É uma das principais espécies plantadas em todo o mundo para fins comerciais.As primeiras mudas de eucalipto que chegaram no Brasil, foram plantadas no Rio Grande do Sul em 1868 e o plantio em escala comercial data da primeira década do século XX, 1904. Inicialmente, foi utilizado como lenha para combustíveis das locomotivas e dormentes para trilhos da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Na década de 60, sua expansão foi ampliada, devido a incentivos fiscais, que perduraram até meados dos anos 80, sendo esse período considerado um marco na silvicultura brasileira.